quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Poema: No Banheiro do Buteco


Essa semana todo contente, sentado num barzinho
Comecei a suar frio e levantei de fininho.
Ela chega de repente e tampouco avisa nada
E tudo que você pensa é dar aquela cagada.
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Inimiga voraz e deveras sorrateira,
Nenhum homem está livre dessa tal de caganeira.
O caminho até o banheiro parece uma eternidade
O “charuto” ta na beiça e não passa essa vontade.
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Tentei andar mais rápido, mas esse mal me acomete
Não devia ter misturado feijoada com drumete.
Todo mundo passou por isso, principalmente quem é bebum
A gente deixa de respirar com medo de dar um pum.
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É claro que ao chegar, a cabine estava ocupada
Murphy filho da puta, preciso dar uma barrigada.
Entrei todo apressado no banheiro do botequim
E parecia que esta cagada jamais teria fim.
.
Ao final da obra prima, achei que estava no céu.
Mas o inferno estava ao lado, porque não tinha papel.
Termino esses versinhos, deveras aliviado.
Apesar de voltar pra casa, com o cu todo cagado.

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